Um fertilizante orgânico derivado dos resíduos da criação de insetos produzidos para fornecer proteínas para alimentação animal foi desenvolvido pela Insect Protein – Produtos Sustentáveis, empresa incubada na unidade do Feevale Techpark em Campo Bom. O novo produto, chamado de ‘Insect Frass’, é um fertilizante de classe A, com uma fórmula balanceada de N-P-K (3-3-2) e proveniente do esterco do ‘Tenebrio molitor’, a popular larva-da-farinha, possibilitando que a empresa atue a partir de agora, também, no mercado de insumos agrícolas.
O fertilizante impulsiona o crescimento das plantas porque, rico em micro e macronutrientes, fornece o que elas precisam para um desenvolvimento robusto e vigoroso. Além disso, a presença de derivados de quitina fortalece as plantas contra pragas e doenças, garantindo uma colheita mais saudável e abundante.
De acordo com a cofundadora da Insect Protein, Adriana Bender, a criação do Insect Frass reafirma o compromisso da empresa em desenvolver produtos inovadores, responsáveis, ecoeficientes e representa um avanço na promoção da economia circular. “Ele reintroduz nutrientes vitais ao solo, fecha o ciclo de vida dos produtos e minimiza o desperdício. A produção de insetos, nesse contexto, torna-se uma atividade sustentável com impacto ambiental mínimo”, afirma Adriana.
Utilização é indicada para apartamentos ou hortas orgânicas domésticas
A Insect Protein criou uma loja virtual, com link www.insectfrass.com.br, para atender a clientes em todo o Brasil, especialmente os que cultivam plantas e flores e apoiam a sustentabilidade. Foram desenvolvidas duas opções de embalagens, uma de 140 g e outra de 300 g, que podem se adequar tanto a consumidores que residem em apartamentos e em casas, além de poder ser utilizada em hortas orgânicas domésticas. O Insect Frass é apresentado como um aditivo para plantas de interior, com a versatilidade de ser incorporado previamente ao solo de vasos ou substrato de coco, ou aplicado como uma camada superior durante as etapas de crescimento e floração das plantas.
FONTE: Expansão / Jonathan da Silva